quarta-feira, 20 de outubro de 2010




Por hoje, apenas as dúvidas pairam no ar. A saudade toma seu lugar e me abraça como se fosse tudo o que eu mais precisasse no momento. Um momento: Dois lábios se encontrando um no outro... a percepção de um laço que une duas pessoas, não somente por um mero acaso, mas porque seus destinos foram encontrados. Os destinos... às vezes eu me pergunto se eles realmente existem ou se somos nós mesmos que o criamos. Pergunta difícil de se fazer, resposta  mais difícil ainda de se encontrar.

Os pensamentos começam a tomar contar de todo nosso corpo como se apenas eles pudessem nos dominar mais do que qualquer outra coisa que esteja acontecendo em nossa frente. Os pensamentos, eles sim ocupam nossas vidas. Por vezes, seria fácil se conseguíssemos controlar tudo aquilo que nossa grande mente pudesse imaginar. Pena que as coisas não são tão fáceis quanto parecem ser. Se fossem, muita coisa no mundo seria mais bela.  Meus dias seriam mais belos... seu amanhecer teria um brilho maior e nós poderíamos , sem dúvidas, ter um dia perfeito, assim como tanto desejamos ter todos os dia.

A vida! Código tão indecifrável e  tal entendimento tão almejado por todos.

Queria por um instante, entender quão dignos somos em nossos papéis como personagem principal deste filme que parece nunca ter fim... mas que um dia, acaba preparando nossa festa de despedida... talvez até sem despedida.

Pode ser que nos conhecer, implique em entender o que a vida realmente é. E pode ser também que não. 
Pode ser que nos conheçamos  e nem ao menos entendamos o que o mundo deseja de nós. O que a vida espera de nós. E pode ser também, que chega um dia que nem nós mesmos, sabemos o que esperar de nossa própria existência...

domingo, 10 de outubro de 2010

...

     


    Por algumas vezes, eu tentei entender o porquê de termos que abandonar certas coisas só  para satisfazerem a vontade de pessoas que possuem um certo poder sobre nossas vidas. Não falo de amigos e muito menos daquelas pessoas que te ameaçam pra conseguir o que, na verdade, nunca vão ser delas. Pode até ser que seja, mas não por muito tempo.
         Aqui, eu falo dos nossos pais. Por mais que eles sejam pessoas pelas quais nós possamos não admirar, eles merecem nosso respeito simplesmente por terem nos dado a vida. Pode ser que você até ache pouco o que eu acabei de dizer, mas é necessário passar por mágoas demais pra conseguir levar uma vida saudável com eles. Faz-se necessário odiá-los por muito tempo, pra depois  descobrir que eles só queriam algo que nos fariam bem no futuro.
         Na maioria das vezes, eles pouco nos conhecem. Eles mal sabem qual é a nossa comida preferida (não é mesmo, mãe? Ahsuahua). Não sabem sobre nossos sonhos... nossos amores... nossos problemas mais complicados ou nossos desejos mais ardentes. Mas eles sabem o que querem do nosso futuro. Eles sabem no que querem que nós nos tornemos. E nós sabemos que eles esperam reconhecimento por tudo que um dia fizeram por nós. Seja bom, ruim, seja pelas surras, seja pelos poucos e quase raros abraços de consolo e aqueles conselhos que um dia todo pai que existe no mundo já passou pra seu filho.
        Eles querem nos ver crescidos tanto pessoal quanto profissionalmente. Eles querem que sejamos felizes. Mas até onde você acredita que vale à pena fazer isso por eles? Até onde eles merecem que você os respeite?
        Um dia.. eu ainda irei descobrir porque um dos maiores problemas que existem ainda é o relacionamento de um filho, com seus pais.

Até onde vai o que você diz?

 “E hoje eu descobri que palavras podem não significar nada, nunca. E atitudes, bem, as atitudes, por mais que elas sejam as melhores, nem sempre elas serão vistas com bons olhos.”

O que é amor?

Acho que esse post vai ficar um pouco grande... mas vamos lá!
“A vida é uma busca constante... e morremos sem saber as respostas certas...”
                                                            Joaquim Rabelo
Começo fazendo menção desta bonita frase de Joaquim Rabelo (frase do dia no primeiro post do blog), pois tenho que dizer que novamente não tenho uma resposta exata para a pergunta em pauta. Porém, acho impressionante o quanto podemos crescer em cada “quase resposta” que temos. Por isso gostei da iniciativa do blog da Stéfany, pois perguntar nos faz querer crescer, nos tira do comodismo, nos faz pensar... nos faz procurar as certezas que movem o mundo, e mesmo que não temos sempre as respostas certas podemos viver uma vida incrível com as “quase respostas”.

Ao assunto: O que afinal é amor?
A resposta definitiva pra essa pergunta resolveria muitos dos nossos problemas principalmente os do lado afetivo. Poderíamos ter respostas certas para, por exemplo: “O que sinto por esta pessoa é amor?”; “Se era amor como jurávamos um ao outro, porque acabou dessa forma?”; “Ele(a) me ama de verdade?”
Acho que essas são perguntas comuns em relacionamentos amorosos, porém quero colocar na pauta da nossa discussão o amor de uma forma geral, não só o amor do casal, nem só o amor fraternal e nem só o amor social.

Acredito que cada tipo de amor age de forma diferente mas todos têm na sua base uma mesma engrenagem. Entendendo como funciona essa engrenagem fica um pouco mais fácil encontrar uma definição para o amor e a resposta para muitas perguntas como as citadas...

O amor e a linguagem dos sentimentos
O amor conforme a definição comum é um sentimento de extremo apreço por algo ou alguém, é um querer bem, é uma grande paixão ou uma grande ligação emocional com este algo ou este alguém. Nossos sentimentos têm uma linguagem e estão em constante comunicação conosco. Sentir algo também é um tipo de informação, esta é bem mais complexa do que a informação escrita ou falada. Por causa disso muitas vezes não conseguimos descrever com palavras o que estamos sentindo em certo momento, às vezes não conseguimos diferenciar logicamente a raiva do ódio por exemplo, ou então o amor da paixão. O caso aqui é que a definição comum do amor o torna um sentimento e, não bastasse a complexidade desta linguagem, tornar o amor um sentimento é incluir mais uma incógnita na equação.
E aonde você quer chegar?
As coisas ficam mais claras quando se trata o amor com um pouco mais de lógica e de forma mais razoável. Isso pode parecer estranho, pois sentimentos não são razoáveis, não existe uma lógica pra sentir algo, sentimentos seguem linguagens de sentimentos, porque tratar o amor que é o mais importante de todos, de forma diferente?

Bom, talvez o amor não seja um sentimento. O amor pode até ser sentido mas ele é muito mais praticado do que sentido. Na minha opinião 99% do amor é prática e 1% é sentimento. Amar é fazer algo pelo outro, é agir. Então resumindo, o amor, é um conjunto de ações ou reações que temos por algo ou alguém, independente do que realmente se está sentindo por este algo ou este alguém naquele momento.

Ou seja, eu posso sentir raiva certo momento mas continuar amando, posso não sentir mais paixão por alguém, mas continuar amando. Dizer que o amor é algo que se sente é como dizer que quando se sente raiva, não se sente amor, e isto não é verdade.

Parece que tudo ficou mais confuso.. mas vamos lá. No livro “O monge e o executivo” de James C. Hunter, o autor faz uma ótima definição de amor neste modo como falei. Pois é, esta definição não é minha, mas quem leu o livro percebeu o quão inteligente o autor foi em destacar os tipos de ações que determinam o amor como algo praticável. O mais interessante é que esta definição também não era de James Hunter. E sim de um livro escrito à quase 2000 anos, pelo apóstolo Paulo. O livro é a carta aos Coríntios, mais precisamente no capítulo 13. Pode ser encontrado facilmente em qualquer bíblia que tenha o novo testamento.

No Cap. 13 verso 4 até o verso 6, Paulo diz que o amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ressente do mal, não se conduz inconvenientemente, não procura interesses. Ser paciente ou ter paciência não é um sentimento, paciência não se sente, paciência se pratica. Notamos então que Paulo utiliza sempre os verbos para definir este amor. Conduzir, ser, procurar, esperar, suportar. E verbos indicam ações. Nada disso se sente, tudo isso se faz.

13:4 ...Não arde em ciúmes
Eu amo meu parceiro(a) mas sinto ciúmes dele(a), então na verdade não o amo?
O ciúme é um sentimento, mas vemos ainda que Paulo diz “arder” em ciúmes. Arder em ciúmes indica uma ação. É aquela situação típica do descontrole. Vamos dizer então que, quem ama, numa situação de ciúme não deixa o ciúme “arder” ao ponto de descontrolar-se e acabar um relacionamento assim do nada. Quem ama recorre à paciência, recorre à razão, quem ama não se conduz inconvenientemente. Quem não ama, ou ama muito pouco, é inflexível, não propõe uma conversa, numa situação de ciúme logo pensa em acabar tudo, em brigar. Não digo que a pessoa precise suportar pra sempre as situações de ciúme, mas qualquer impasse neste sentido tem que ser resolvido com amor. E o amor é isso, quem tem ciúme pratica o amor tendo paciência e conversando, quem está causando o ciúme pratica o amor respeitando o sentimento do outro e evitando mais situações constrangedoras.

13:7 ...tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
 
Este verso eu acho o mais forte de todos. É isso o que torna o amor realmente maravilhoso. Lendo este verso me lembro da pessoa que mais amei na vida... minha mãe. E aí que entendo que o amor realmente é 99% praticado e 1% sentido. A maior prova disso é que era ela a pessoa que eu mais amava na vida e tinha certeza que ela me amava igual, mas ela não precisava estar dizendo isso pra mim o tempo todo. Um sorriso dela quando eu chegava do trabalho, sua preocupação com os filhos, o seu cuidado comigo quando era criança ou até mesmo a forma como ela brigava comigo, me provavam em cada gesto o quanto ela me amava... e por ela, com certeza eu suportaria tudo, sofreria tudo... enfrentaria todos os exércitos do mundo armado de canivete... por ela... eu morreria....

E foi assim que aconteceu o maior gesto de amor da história. A morte de um Deus pelos seus filhos. Jesus não dizia a todo tempo em suas pregações o quanto ele amava a todos nós... ele veio e FEZ. Jesus amou o mundo de tal forma que se entregou à morte por nós, ele amou quem lhe bateu, amou quem o traiu. Não, você não precisa fazer isso, nem eu... não existirá um amor igual ao dele. O que Paulo diz no verso 13:7 é a definição do amor perfeito. Algo que não encontramos à todo tempo no nosso mundo humano. É a utopia do amor. Este amor perfeito é aquele que suporta tudo. Mas como amar quem lhe bate, quem lhe trai... como amar quem não te ama?
O verso 13:7 define o perfeito amor de Deus. E se nós não conseguimos amar como ele, com certeza ele nos compreende.
Enfim...
Minha vida mudou muito quando aprendi que o amor é mais praticado do que sentido. Parei de dizer “Eu te amo” sem entender qual a responsabilidade de realmente amar alguém. Aliás digo muito menos “Eu te amo” hoje em dia... mas pratico muito mais.
“Amor não se sente, amor se pratica”
 
By.: Kobauski

Por que, afinal?


     Quanto mais as pessoas se deparam com os problemas do cotidiano mais fácil fica, das mesmas sentirem a leve pressão de querer abandonar tudo, pelo menos por um dia.
     É fato verídico que "Nem sempre o que se quer é o que se tem", mas esse fato pode tornar-se em uma grande mentira quando existe, dentro de nós humanos, um desejo ardente de buscar e conseguir aquilo que queremos.
     É fácil desanimar. É muito fácil querer chutar o balde, não querer olhar pra ninguém e querer que o mundo todo ao seu redor desapareça.
     É fácil desistir e acabar com o sonho de um dia, conquistar toas aquelas pessoas, ir em todos aqueles lugares, conseguir ganhar todos os prêmios, ser aquela pessoa que você sempre sonhou.
     É fácil querer. Querer muito todas as coisas boas e agradáveis que existe no mundo e querer tudo aquilo que pode nos tornar melhores.
     É muito fácil sonhar. E, se sonhar com aquilo que queremos de melhor pra nós mesmos é tão fácil, por quê, afinal, querer tanto e sonhar tanto e ainda assim não fazer nada pra realizá-los?
     Essa, hoje, é minha pergunta pra você.

Porque me perguntaram: Onde é que se esconde a verdadeira magia de se conhecer alguém?

E eu respondi: "A verdadeira magia de se conhecer alguém, est, acima de qualquer coisa, na capacidade de enxergar, através de pequenos detalhes, muitas vezes tão insignificantes pra algumas pessoas, aquilo que torna uma pessoa em um ser completamente incrível. E acreditem: Isso não é tão simples assim."

E pra você, até que ponto vale chegar por amor?

     Uma das coisas que eu mais fiquei me perguntando hoje foi: "Até que ponto vale à pena chegar por causa de um amor"? "Até que ponto uma pessoa é capaz de ir, pra conquistar alguém?" "Até que ponto uma pessoa vai continuar errando pra tentar manter um relacionamento que está na cara que não vai durar muito tempo e que já passou da hora de terminar?".
     Assim como todas essas perguntas, eu também me pergunto a cada dia, porquê o ser humano é tão difícil de entender e porque eles mudam tanto, deixando de ser até quem eles sempre foram, por causa de coisas que às vezes, fazem com que até eles (as) mesmos (as) percam seu valor...

Porque talvez você possa responder!

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Afinal, o que realmente move o mundo? As dúvidas ou as certezas?

Porque as pessoas entram em nossas vidas de formas tão inesperadas e as marcam tanto?

    



     Por um tempo, eu quis que todas as pessoas pensassem como eu e olhasse para os acontecimentos e as experiências da vida, assim como meus olhos os enxergava. Eu procurava buscar em cada momento, cada gesto, cada toque, cada olhar, algo que fizesse com que eles fossem os mais especiais já encontrados. Eu via além do que poderia existir. Eu criava aquilo que talvez nunca pudesse existir...
     Mas chega um tempo em que nem tem tudo pode estar ao alcance de nossos olhos. Chega um tempo em que pessoas entram e saem de nossas vidas de uma forma tão diferente, tão inesperada e fazem com que tão pouco tempo possa ser comparado à uma imensidão de horas... minutos... segundos. Essas pessoas modificam nossas vidas, nos mostra o quão especiais nós também podemos ser e o quâo forte pode ser nosso coração ao vê-las partir.
     Essas pessoas chegam e parecem responder a todas as nossas perguntas.Elas calam todas as nossas dores. Essas pessoas chegam e nos mostram o mundo ao nos dar um simples abraço. Mas essas pessoas se vão... elas se vão, e tudo mais que elas podem nos deixar são vagas lembranças de um tempo que passou e nos marcou de alguma forma. Elas se vão, e deixam perguntas... perguntas essas que nunca vão ser caladas dentro de nossa alma. Perguntas essas que sempre vão almejar por respostas.
     Por que, afinal, as pessoas entram em nossa vida, nos marcam tanto e depois simplesmente se vão...?
     De tudo, eu só poderia responder que elas, essas pessoas, nos ensinam grandes lições que vão andar junto de nós até o dia em que ainda estaremos vivos...

Por que?



     Segunda-Feira, 06 de Setembro de 2010. Véspera de Feriado.
     Eu devia estar chateada, muito chateada mesmo por ter "perdido" meu feriado por causa de um estágio que fez com que eu deixasse de viajar.
     Mas foi nesse feriado "perdido" que eu me encontrei ao me fazer perguntas, ás vezes tão injustas, sobre o porquê das pessoas se sentirem sozinhas e solitárias.
     Indagando-me sobre o assunto foi que eu pude perceber que estar, ou se sentir sozinha(o) está longe de ser uma das piores coisas do mundo. Espere até que se sita solitária(o) e sabera o porquê. Diria eu que esse sentimento, sim, pode ser comparado como uma coisa ruim.
     Assim como Dexter, eu passei uma boa parte de minha vida preenchendo, de alguma forma, os vazios que existiam dentro de mim e, pena que, assim como acontece com ele, as lembranças do passado que me tornaram assim, não voltam à tona.
     É difícil lidar com o vazio. É difícil preencher os vazios. E é mais difícil ainda é descobrir que a solidão existe dentro de muitos de nós.
     Não há ninguém que cure, não há ninguém que a destrua.
     Existem moomentos que tornem essa dor em uma dor menos. Existem pessoas que de tanto serem especiais, conseguem preencher o espaço solitário com sua presença, por menor que seja essa presença. Mas tudo volta assim que elas passam pela porta e se distanciam dos nossos olhos.
     As dores da vida nunca deixarão de ser as dores da vida. E minha pergunta hoje é: Pra quê elas existem?
     Vai ver que seja pra que, conhecendo o quão ruim a dor pode ser, nós possamos dar valor aos sentimentos que tornam, a cada dia, nossas vidas mais felizes e encantadoras.


Doce abraço,

Stéfany.

sábado, 9 de outubro de 2010

Bem Vindos (as) ao meu mundo!




Eu realmente queria que esse pudesse ser o meu primeiro blog. Pena que não é. O que aconteceu com o "Aprendizes da Vida" foi triste demais pra quem queria criar algo que realmente funcionasse e que pudesse mexer de alguma forma com as pessoas ao nosso redor. Mas nós fizemos o que podia ser feito.
Hoje, 05 de Setembro de 2010, resolvi criar o "Procurando Respostas", porque assim como todos vocês eu também queria muito poder encontrar respostas pra todas as minhas perguntas que ninguém nunca, NUNCA, conseguiu responder. Se é que existe alguma forma de respondê-las...
As experiências da vida, mostram cada vez mais que as escolhas que fazemos nos deixa cada vez mais sem saber o que fazer e mais ainda: Faz com que nós nunca consigamos entender perfeitamente o por quê das coisas acontecerem...


Talvez eu possa ter algumas respostas.
Talves vocês possam me dar algumas respostas!



Sejam bem Vindos(as) e,
... Espero que voltem sempre! ;)